O conceito de “autonomia” envolve a ideia de descentralização e descontração de poder. Exemplo prático dessa definição é o modelo de nosso sistema político, concebido por Montesquieu em sua obra O Espírito das Leis (1748), a partir da qual desenvolveu-se a teoria dos três poderes. A autonomia entre os poderes surge como necessidade vital para evitarem-se o autoritarismo, a arbitrariedade e a violência comuns à maioria das monarquias absolutistas. Mas, afinal de contas, o que isso tem a ver com a aprendizagem?
Tudo! Afinal, a aprendizagem pode ser considerada um problema político, figurado na relação existente entre professores e alunos.
Dependendo da qualidade dessa relação, a aprendizagem pode ser autônoma ou não; isto é, democrática ou monárquica, por assim dizer. Na lição de Paulo Freire, quando o professor é o sujeito da ação de aprendizagem, o aluno torna-se um mero receptáculo de informações. Por outro lado, quando o aluno deixa de ser objeto para ser sujeito ativo do processo educacional, tem-se a aprendizagem autônoma, na qual o professor assume o papel de mediador do saber, não mais de um monarca.
The Walking Dead: Diploma > Cérebro.
Continuar lendo →